terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

o espírito do carnaval

Sofri quando vi um garoto vestido de cow-boy no baile infantil e eu estava sem a máquina. A Valentina tinha três fantasias, comprei uma no centro por 5 reais de baiana, as outras eram da mônica e cinderela. Na serra a gente fez uma festa a fantasia. A mais criativa de em cima da hora era de chiclete com um all star na cabeça e uma roupa rosa da Larissa, tinha outra incrível tipo um short de helanca cor da pele com um sombreado na bunda e um desenho de caralho na frente imitando o David do Michelangelo. No mais o carnaval foi careta, um misto de universitários e classe media com frio. Vou esperar meus amigos me mandarem as fotos do carnaval pra ver se rola algum visu interessante.
Mas o espírito do carnaval de se jogar como se fosse fazer um confrontamento dos encostos até eles abandonarem o corpo cansado e devolverem vc a vc mesmo arrasado ou consciente da vida que vai começar de novo. O corpo parado se agita a gente se arrisca ser feliz, bebe e enlouquece de propósito. Esse lance do desespero assumido na verdade é uma esperança fantasiada.

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